Esta semana, a coleção de medalhas da estudante Valeria Melissa Santos Borges, 18 anos, do Centro de Ensino Médio Tiradentes, de Palmas, ganhou novas peças. A aluna recebeu medalha de bronze pela 5ª vez consecutiva na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas. E na premiação regional, ela recebeu a medalha de prata.
Outro aluno que está feliz com o seu desempenho na OBMEP 2023 é Ryan Alves Teixeira, 17 anos. Nesta 18ª edição da Olimpíada, o estudante conquistou a prata na premiação nacional e ouro na fase regional. Ryan concluiu o ensino médio no Colégio Estadual José Carneiro de Brito, de Tocantinópólis.
A estudante Maria Fernanda de Oliveira Milhomem, 14 anos, da Escola do Campo Senador João Ribeiro, localizada no assentamento Bonanza, em Couto Magalhães, comemorou com festa a sua primeira participação na Olimpíada de Matemática, ela conquistou ouro na premiação nacional e ouro na regional. Um resultado que trouxe muitos significados para a vida da estudante, mais confiança nos estudos e nos projetos futuros.
Medalhas que abrem portas
Valéria participa do Programa de Iniciação Científica Jr. (PIC) desde 2019, pelo seu desempenho, e no ano passado ela fez parte do Programa de Mentores, que oferece atividades ministradas por professores universitários sobre conteúdos que envolvem matemática. “Eu me senti feliz por ter conquistados essas medalhas, assim, fecho com sucesso esse ciclo que é a conclusão do ensino médio”, frisou.
A estudante Maria Fernanda comemorou a conquista das medalhas. “Eu sempre gostei e tive facilidade em estudar Matemática. A escola preparou um projeto denominado ‘Em busca do ouro’ que permitiu que todos os alunos classificados para a segunda fase teriam aulas on-line extras, sempre nas sextas-feiras. Agradecemos ao professor de Matemática que nos orientou e nos informou sobre a olimpíada”, contou. A estudante também poderá fazer parte do Programa Iniciação Científica Jr.
A olimpíada
O resultado na Olimpíada foi divulgado esta semana, o Tocantins, conquistou duas medalhas de ouro, 10 de pratas e 31 de bronzes e 361 estudantes receberam Menção Honrosa. Também houve premiações com Menção Honrosa para vários estudantes, para professores, escolas e secretarias municipais de educação.
Em 2023, a olimpíada reuniu mais de 18,3 milhões de alunos do ensino fundamental e médio. A OBMEP é uma realização do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), é a maior competição científica do país e alcançou 99,78% dos municípios brasileiros e mais de 55 escolas. A iniciativa tem o apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e Ministério da Educação (MEC).
Anice de Souza Moura, diretora de Currículo e Avaliação da Aprendizagem da Secretaria da Educação destacou a importância das escolas incentivarem a motivarem os estudantes. “A participação em olimpíadas escolares além de estimular o raciocínio lógico e contribuir para uma formação sólida, impulsiona o interesse do estudante por este componente curricular. É uma maneira de mostrar aos alunos que o conhecimento acerca de uma disciplina pode ir além, ou seja, são oportunidades que proporciona que estes estudantes galguem os primeiros passos em direção a futuras aplicações dos seus conhecimentos em determinada área de pesquisa ou até mesmo no mercado de trabalho”, esclareceu Anice.
Em busca do ouro
Um dos professores premiados foi Jairomar de Araújo Sobrinho, que leciona na Escola do Campo Senador João Ribeiro e na Escola Municipal Cordulina Costa Rego, ambas em Couto Magalhães.
Desta última escola, a estudante Maria Eduarda Rodrigues Andrade, alcançou a medalha de prata e outros quatro alunos a medalha de bronze e um estudante foi premiado com Menção Honrosa.
O professor Jairomar contou que participa da Obmep há quatro anos, e que está muito feliz com o resultado, porque teve alunos premiados em todas as categorias na olimpíada. O seu trabalho foi tão significativo que ele foi premiado, a Escola do Campo Senador João Ribeiro foi premiada e também a Secretaria Municipal de Educação de Couto Magalhães.
Jairomar, autor do projeto ‘Em busca do ouro’, explicou que na primeira fase da OBMEP costuma aplicar os simulados. “Para a segunda fase da olimpíada, reunimos os estudantes classificados e estudamos as questões das provas anteriores da OBMEP. Além disso, realizamos os encontros semanais on-line para responder as questões e passamos exercícios para os estudantes. Esse projeto está sendo um sucesso pelo resultado alcançado”, explicou.