Domingo, 24 de Novembro de 2024

Com apoio do Governo do Tocantins, artistas palmenses representam o estado no Festival Acre Graffiti, em Rio Branco

A terceira edição do evento ocorre entre os dias 26 a 28 de julho

Foto: Divulgação
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Eduarda Formiga/Governo do Tocantins

28 julho, 2024 às 23:00

Com tema “Bora Colorir o Acre”, a terceira edição do Festival Acre Graffiti ocorre entre os dias 26 a 28 de julho em Rio Branco, capital do estado, e conta com dois tocantinenses em sua programação, Elpidio de Paula e Emanuel Vitor (Leromanual), artistas visuais com trabalho focado no graffiti, que participam do evento com apoio do Governo do Tocantins, através da Secretaria da Cultura. O evento contempla todas as linhas do hip-hop e traz a oportunidade de intercâmbio de conhecimentos com outros países da América Latina.

A ideia do “bora” remete a “ir à diante” e continuar em movimento, além de fazer alusão ao fundo viabilizador “Bora Cultura Preta”. O objetivo do festival é valorizar a atuação das culturas urbanas e lembrar a importância do graffiti para a sociedade, reforçando a identidade regional nortista. Além disso, serão ofertados workshops, shows e apresentações culturais gratuitas para toda comunidade local, bem como espaço interativo para as crianças.

Os artistas Elpídio de Paula e Emanuel Vitor embarcaram rumo ao Acre ainda nesta quarta-feira, 24, para levar a arte visual e o artesanato do Tocantins, com peças feitas a partir do buriti e do babaçu, para o evento que também conta com uma feira de economia criativa. A expectativa dos tocantinenses é de realizar troca de experiências, artes e conhecimentos nessa rica oportunidade.

“Geralmente, essas culturas são muito associadas à marginalidade, mas quando eu falo marginalidade, não é a marginalidade do crime, mas aquelas pessoas que estão à margem da sociedade. Então, elas são uma cultura de reação e esse festival dá esse espaço para aqueles artistas serem o centro, serem o foco e destaque. Nós também agradecemos muito ao Governo do Tocantins por viabilizar a nossa vinda e reconhecer o nosso trabalho”, finaliza Elpídio.