Caciques da etnia Karajá, da aldeia Fontoura, localizada na Ilha do Bananal, foram recebidos nesta terça-feira, 9, pelo governador Mauro Carlesse, no Palácio Araguaia, em Palmas. O encontro foi intermediado pelo presidente da Agência de Desenvolvimento do Turismo, Cultura e Economia Criativa (Adetuc), Tom Lyra, que participou, no mês de março da Festa do Hetohoky, na aldeia localizada no Parque Indígena do Araguaia.
No encontro com o governador, os indígenas entregaram ofícios solicitando apoio para reformas da escola da aldeia e da casa de apoio para recepção dos turistas, além de cursos de capacitação para a comunidade, material esportivo, instrumentos musicais, ação para emissão de documentos e auxílio para desenvolvimento do etnoturismo e ecoturismo na aldeia, visando estruturar e organizar a atividade turística, dentre outras demandas.
"Essa é a primeira vez que um governador do Tocantins nos recebe para ouvir e entender nossas necessidades. Esse encontro foi muito proveitoso, estamos muito agradecidos", afirmou o cacique tradicional da Aldeia Fontoura, Izaque Waxio Karajá, ressaltando que as reivindicações entregues ao governador trarão grandes benefícios para aldeia, como a geração de renda por meio do etnoturismo e ecoturismo.
Carlesse recebeu as reivindicações dos indígenas e sinalizou empenho para que as demandas apresentadas possam ser atendidas. "Sinto-me muito honrado com a visita dos representantes da Aldeia Fontoura. O governo está empenhado para a construção da estrada que corta a Ilha do Bananal, a T0-500, que irá trazer grandes benefícios para o fortalecimento do etnoturismo, melhorando o acesso dos turistas às aldeias da Ilha do Bananal, e gerando mais renda para os povos indígenas", explicou o governador.
Para o presidente da Adetuc, um dos principais objetivos da visita dos representantes da Aldeia Fontoura foi atingido durante a audiência com o governador, em que as demandas do povo Karajá foram entregues. "Esse encontro demonstra a preocupação e o comprometimento do governador Mauro Carlesse com o etnoturismo e a preservação da cultura indígena, além da relação do Estado com as etnias. Portanto, estou muito feliz por ser um intermediário desse momento histórico e importante para o desenvolvimento do turismo e valorização da cultura Karajá", pontuou Tom Lyra. (Com informações da Secom)