Durante todo o sábado, dia 25, a Diretoria de Polícia do Interior (DPI) esteve na Comunidade Quilombola do Rio Preto, no município de Lagoa do Tocantins, com o objetivo de acompanhar uma reunião sobre recentes episódios de violência ocorridos no local.
Na ocasião, o Diretor de Polícia do Interior, delegado Elírio Putton Júnior, e policiais civis da Delegacia de Novo Acordo, também fizeram a escolta de uma importante líder quilombola, que vive sob a proteção federal e participou do encontro.
Durante a reunião foram debatidos pontos de grande relevância para a população que vive no quilombo do Rio Preto tais como; episódios de violência e intimidação pelos quais os residentes vêm enfrentando nos últimos anos, ataques ao cemitério local, dentre outros.
Também foram debatidas estratégias de enfrentamento à criminalidade e como os moradores podem fazer denúncias e se proteger. Na oportunidade, o Diretor Elírio fez importantes observações a respeito das ações que têm sido tomadas pela Polícia Civil no sentido de coibir atos de violência na região.
Verificações
Ainda no local, a equipe da DPI visitou entrevistou moradores acerca das condições de vida e segurança do quilombo, demonstrando apoio e ouvindo com atenção as demandas da comunidade. Também foram vistoriadas obras, em tese, irregulares de aterramento de um curso d água, que teriam sido feitas por fazendeiros locais.
Por fim, o Diretor Elírio Putton fez algumas recomendações e se colocou à disposição para alinhar futuras estratégias que promovam a paz. Ele também enfatizou que a PC-TO segue firme, atenta e vigilante no sentido de investigar denúncias sobre delitos praticados, identificando e adotando as providências necessárias contra os autores.
"Essa visita realizada aqui hoje, demonstra o comprometimento da Polícia Civil do Tocantins no sentido de buscar soluções e promover uma cultura de paz aqui na comunidade quilombola do Rio Preto. Fomos capazes de entender a dimensão das necessidades enfrentadas por essa comunidade no que diz respeito a questões de segurança. Faremos um relatório detalhado das condições e demandas aqui observadas a fim de adotar os procedimentos necessários visando garantir a segurança física e psicológica de todos os moradores dessa comunidade", concluiu.


