Com intuito de promover saúde bucal aos indígenas aldeados, o Governo do Tocantins realiza o Programa Sorrisos nas Aldeias, executado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO),em parceria com o Distrito Sanitário Indígena do Tocantins (DSEI-TO); Associação Brasileira de Odontologia (ABO) e Secretarias Municipais de Saúde (Semus) das cidades tocantinenses que tem polos indígenas.
Em um ano de execução, o programa já contemplou mais de 5.000 indígenas, de 60 aldeias, localizadas em 13 municípios tocantinenses. “É um programa muito importante, que demonstra a preocupação do Governo do Tocantins com a integralidade da assistência à população. Parabenizo à equipe da Área Técnica de Saúde Bucal da Diretoria de Ação Primária da Secretaria pela iniciativa e aos parceiros que colaboram com as ações”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Carlos Felinto.
O Sorrisos nas Aldeias está inserido no programa Um Sorriso do Tamanho do Brasil, da ABO, que envia kits de higiene bucal, possibilitando a escovação supervisionada após as palestras. “O programa é um marco na promoção da saúde bucal em comunidades indígenas do Tocantins. A parceria entre a SES-TO, DSEI Tocantins e a Colgate foi essencial para o sucesso da iniciativa, possibilitando ações educativas e preventivas com impacto positivo na qualidade de vida dos participantes”, afirmou o responsável pelo programa e Área Técnica de Saúde Bucal da SES-TO, Luiz Fernando Varrone.
“O programa sorrisos nas aldeias chegou às comunidades indígenas de Lagoa da Confusão, levando cuidado, respeito e saúde bucal às populações originárias. Mais que um atendimento odontológico, é um gesto de amor, valorização cultural e compromisso com a dignidade dos povos indígenas. Cada ação realizada é um passo para fortalecer a saúde integral e garantir que o sorriso brilhe onde tudo começou: na raiz da nossa história”, contou a diretora de Saúde Bucal da Semus/Lagoa da Confusão, Elisa Maria Coelho.
As palestras são ministradas por técnicos da SES-TO e profissionais convidados. “Falar sobre alimentação saudável com os povos indígenas é, primeiramente, reconhecer que esses povos têm seus próprios sistemas alimentares e uma relação muito profunda com a natureza e os saberes tradicionais. É resgatar o significado da alimentação como parte essencial de um modo de vida saudável, sustentável e conectado com a natureza. Na oportunidade, enfatizamos o que o guia alimentar nos ensina como regra de ouro, que é preferir sempre alimentos in natura ou minimamente processados e preparações culinárias, a alimentos ultraprocessados", explicou o nutricionista da SES-TO, Walter Soares.