Sábado, 12 de Julho de 2025

Governo do Tocantins registra redução de 20,7% no desmatamento do primeiro semestre em 2025 e do total somente 21% ocorreram em área não autorizada

Boletim Mensal consolidado pelo Cigma/Semarh aponta que 72,9% da área desmatada no período, ocorreram com autorização ambiental.

O Governo do Tocantins registrou nesta sexta-feira, 11, a redução de 20,7% no desmatamento do primeiro semestre de 2025, com a soma 748,3km² de área desmatada, resultado da comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram registrados 943,2km² de
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Cleide Veloso / Governo do Tocantins

11 julho, 2025 às 17:33

O Governo do Tocantins registrou nesta sexta-feira, 11, a redução de 20,7% no desmatamento do primeiro semestre de 2025, com a soma 748,3km² de área desmatada, resultado da comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram registrados 943,2km² de área desmatada.  

A Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) publicou o Boletim Mensal de Desmatamento nº 10/2025, consolidado pelo Centro de Inteligência Geográfica em Gestão do Meio Ambiente (Cigma/Semarh), com dados da área desmatada no período de janeiro a junho deste ano. 

Do total de área desmatada no semestre, 72,9% ocorreram com autorização ambiental vigente e outros 6,1% em áreas autorizadas com deslocamento e em processo de regularização. Já o desmatamento não autorizado representa somente 21% do total registrado no período e o Estado tem a meta de desmatamento ilegal zero até 2030. 

“Esta redução de 20,7% da área desmatada do Tocantins no primeiro semestre de 2025 é resultado de um conjunto de medidas adotadas pelo governo do estado, com destaque para o Pacto pelo Desmatamento Ilegal Zero até 2030, firmado entre o governo do Estado e o setor produtivo; outro ponto foi o fortalecimento institucional e o fomento das ações de prevenção, comando e controle, combate e monitoramento previstos no Plano de Prevenção e Combate aos Desmatamentos e Incêndios Florestais (PPCDIF). É importante ressaltar o investimento de cerca de R$ 5 milhões no fortalecimento da estrutura tecnológica, aquisição de equipamentos, desenvolvimento do módulo de análise da regularização ambiental e na integração de sistemas de monitoramento; além do incentivo à produção sustentável”, ponderou Marcello Lelis. 

Conforme dados do boletim, os meses de abril, maio e junho concentraram os maiores registros de desmatamento no semestre, coincidindo com a estação seca, período que é mais propício para intervenções no solo.

A distribuição por bioma revela que a maior parte do desmatamento se concentrou no Bioma Cerrado, com 747,2km², enquanto o Bioma Amazônico, localizado na região norte do estado, registrou apenas 1,1km² de supressão vegetal.

Boletim mensal

Os dados apresentados neste boletim são provenientes do sistema DETER (Avisos) do Inpe, de Detecção de Desmatamento em Tempo Real e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e consolidados pelo Cigma/Semarh, uma ferramenta estratégica do Órgão no acompanhamento e controle das mudanças de uso do solo em todo o estado.