Sábado, 23 de Novembro de 2024

ECONOMIA

Assinado acordo de cooperação comercial entre Tocantins e Dubai

Assinatura ocorreu nesta segunda-feira, 30 de setembro

Divulgação/Governo do Tocantins
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30 setembro, 2019 às 19:31

Nesta segunda-feira, 30 de setembro, o governador do Tocantins, Mauro Carlesse, o subsecretário de Comércio Exterior e Indústria, do Ministério da Economia da União dos Emirados Árabes, Abdulla Al Saleh, e o diretor Executivo da Agência de Desenvolvimento de Investimentos de Dubai, Fahad Al Gergawi, assinaram o "Memorando de Entendimento" entre o governo do Tocantins e o governo da União dos Emirados Árabes (UEA). O documento, inicialmente, tem como foco a Secretaria de Agricultura, Pecuária e Aquicultura (Seagro), e permite uma condição especial de negociação com a Federação, favorecendo a entrada de investimentos entre as duas partes em negociações futuras.

Em Dubai e nos Emirados Árabes, se algum empresário da Federação quiser investir em outra parte do mundo, ele precisa de autorização do Governo, e assim também serve para o investidor estrangeiro que queira investir nos UEA. O Memorando é o termo de cooperação das partes, e o Tocantins é o primeiro dos estados brasileiros que tem acesso às portas de negociações dos Emirados Árabes em 2019.

Segundo Carlesse, esta é uma grande oportunidade para o Tocantins que possui um enorme potencial produtivo a oferecer, mas carece de investimentos. "Inicialmente abrimos as portas para a Agricultura que é um mercado de interesse para os países que compõe os Emirados Árabes, mas já estamos trabalhando para que essa abertura alcance outras áreas do nosso Estado”, ressaltou o governador do estado. 

Para o secretário da Agricultura, Pecuária e Aquicultura, César Halum, os Emirados Árabes importam 90% da comida que consome e o Tocantins possui um grande potencial produtivo que necessita investimento, o que pode ser remediado diante de parcerias com as unidades da federação. “Levando em consideração a questão da segurança alimentar e as necessidades apresentadas, sabemos que os Emirados Árabes precisam importar proteína e nós podemos produzir essa demanda para eles, mas somos carentes de crédito para apoiar o nosso produtor. Por isso, estamos trabalhando aqui para que o país invista em nossas produções e possamos pagar esse recurso com os produtos, além de negociarmos taxas de juros muito baixas, quase zero”, enfatizou César Halum.