Originada da ocupação indígena e pela busca de minérios no século XVIII, a cidade de Dianópolis, localizada no sudeste do Tocantins, chega nesta segunda-feira, 26 de agosto, aos seus 135 anos. Segundo os registros populares, por volta de 1750/51, havia um aldeamento de indígenas chamado São Francisco de Xavier do Duro localizado próximo ao ribeirão Formiga, e as índias Tapuia ocasionalmente encontraram pepitas de ouro na região. Após a constatação junto aos jesuítas de que se tratava do minério, os indígenas foram incumbidos de realizar a extração aurífera.
A ocupação urbana passa a ocorrer com a chegada aventureiros das Minas Gerais em busca de minérios e indígenas. Com a lei Provincial n° 03, de 14/10/1854, foi criado o distrito de São José do Duro, sob a jurisdição de Conceição do Norte. Já a Lei Provincial n° 723, de 26/08/1884, elevou o distrito a Vila de São José do Duro, sendo instalada em data provável de 1890. Por fim, a cidade recebeu o nome de Dianópolis em homenagem às irmãs Custodianas ou Dianas, que faziam parte de uma das famílias tradicionais da cidade.
A origem da cidade foi marcada por muitos conflitos, muitas vezes sangrentos, envolvendo indígenas, colonizadores, habitantes locais e invasores. Pouco restou da arquitetura e de vestígios da época.
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), atualmente Dianópolis tem uma população de 21.850 pessoas (2018). A renda mensal média da população é de 2,1 salários mínimos e a taxa de escolarização de 6 a 14 anos de idade é de 97,4 %, tendo como IDEB 5,3 nos anos iniciais do ensino fundamental e 4,3 nos anos finais. O município apresenta também 14,9% de esgotamento sanitário adequado e 81,9% de arborização das vias públicas.