O 1º Fórum de Vigilância de Arboviroses, realizado ontem, 11, pela Prefeitura de Porto Nacional, por meio da Secretaria de Saúde, reuniu profissionais de saúde, secretários, câmara municipal, faculdades, Conselho Municipal de Saúde, estudantes e especialistas em saúde pública. O evento que aconteceu no Centro de Convenções Comandante Vicentão, teve como objetivo principal apresentar as atualizações mais recentes sobre vigilância, avanços em pesquisas, e promover a troca de experiências para aprimorar o controle dessas doenças, que continuam sendo um desafio de saúde pública em várias regiões do país.
Durante o evento, foram apresentadas palestras sobre os desafios enfrentados no controle das arboviroses, especialmente em regiões tropicais onde o clima e a infraestrutura podem favorecer a proliferação do mosquito Aedes aegypti, principal vetor dessas doenças. Ainda foi discutido sobre técnicas de prevenção e controle vetorial, além de métodos eficazes de engajamento da comunidade para reduzir focos de proliferação do mosquito.
“Esse fórum é um momento riquíssimo para dar destaque a um tema tão relevante que são as arboviroses, é essencial um esforço conjunto que envolva tanto a esfera pública quanto a conscientização da população. O mosquito não tem época, ele prolifera onde encontra condições, seja inverno ou verão, precisamos de uma vigilância ativa o ano todo. Contando sempre com o apoio de profissionais da saúde e da comunidade local para obter resultados efetivos”, disse Cristiane Nunes, secretária de Saúde.
Segundo a Coordenadora da Vigilância Ambiental, Edeilma Mascarenhas, o evento pioneiro serviu como uma plataforma de diálogo e inovação. “Esse fórum mostra o compromisso da gestão pública em intensificar as ações preventivas e educativas, promovendo uma articulação ainda mais forte entre os setores de saúde e a sociedade. Esse momento reforça a cooperação entre diversas áreas e setores, é um esforço contínuo para proteger a saúde da população e reduzir o impacto dessas doenças na cidade”, frisou Edeilma.
Estratégias como campanhas de conscientização, mutirões de limpeza e o uso de novas tecnologias para o monitoramento das áreas de risco também foram discutidas, com foco em medidas sustentáveis e de baixo custo. Além de ser necessário buscar parceiros intersetoriais para obter êxitos nas ações de vigilância em saúde, evitando assim emergências em saúde pública.