Para discutir ações relacionadas à preservação ambiental, a Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (Abema) reúne mais uma vez o colegiado de representantes de órgãos ambientais de todo o País, na 116ª Reunião Ordinária da entidade. Neste mês, o encontro teve início no sábado, 27, e segue até terça-feira, 30, em Maceió/AL, com o Governo do Tocantins representado pelo presidente do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), Renato Jayme, e o secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), Marcello Lelis.
O presidente do Naturatins, Renato Jayme, enfatizou a importância da participação ativa do órgão ambiental nas discussões da Abema. “O Governo do Tocantins está alinhado aos objetivos da entidade e participa ativamente das discussões das pautas. Encontros como este em Alagoas, nos oportuniza o compartilhamento de questões comuns, adquirir novos conhecimentos e buscar soluções conjuntas sobre a política ambiental nacional”, frisou.
A programação envolveu dois dias de visitas técnicas seguidas pela reunião ordinária. Os participantes foram levados para visitar a Área de Proteção Ambiental (APA) de Piaçabuçu e Foz do Rio São Francisco, em Penedo. Além disso, eles estiveram na base do Instituto do Meio Ambiente (IMA), na Área de Proteção Ambiental (APA) de Santa Rita para entender o desastre ambiental da Braskem, onde receberam uma explicação dos técnicos do estado sobre o ocorrido.
Na manhã desta segunda-feira, 29, a reunião ordinária foi aberta com a V Conferência Nacional de Meio Ambiente, ministrada pela assessora especial de Gabinete do Ministério do Meio Ambiente e Mudança Climática, Larissa Barros, e pelo presidente da Associação Nacional de Municípios e Órgãos de Meio Ambiente (Anamma), Tereza Nelma da Silva Porto Viana Soares, Marçal Cavalcante. No período da tarde, o encontro contou com as reuniões das câmaras técnicas do clima, da biodiversidade, da educação ambiental e do gerenciamento costeiro.
Abema
A Abema reúne 48 entidades, sendo 26 secretarias de Estado e 22 autarquias e fundações responsáveis pela implementação da política ambiental, pela maioria dos atos administrativos (licenças e autorizações), além de tantos outros instrumentos da Política Nacional de Meio Ambiente como zoneamento, avaliação de impacto ambiental, infrações administrativas, gestão florestal, biodiversidade, recursos hídricos e mudanças climáticas, concentrando boa parte das responsabilidades pelas políticas públicas de meio ambiente do Brasil.
