Sexta, 22 de Novembro de 2024

LITERATURA – Jornalista e escritor Antônio Oliveira lança dois novos livros e disponibiliza livraria virtual

O escritor está disponibilizando, também, em segunda edição, o livro “O Homem Abílio Wolney, a verdade sobre sua história e seu caráter”

Foto: Divulgação
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02 abril, 2024 às 15:55

Com mais de vinte anos ininterrupto no jornalismo de agronegócio o jornalista e
escritor Antônio Oliveira, com base em Palmas (TO), passa a dividir melhor o seu
tempo com a literatura, reforçando sua participação neste setor cultural com dois
novos livros oriundos do seu dia a dia no agronegócio de aquicultura – “Elas na
aquicultura” e “Minha luta pelo desenvolvimento da piscicultura no Tocantins – dos
nativos a tilápia”.
Para respaldar comercialmente o seu trabalho, o profissional colocou no ar, a partir
desta quinta-feira, 28 de março, uma livraria virtual (e-commerce) e, com várias
parcerias, a oferta da edição de livros para pequenos autores. É a Cerrado Editorial,
braço literário da Cerrado Editora, Comunicação e Eventos.
Dois outros livros - um em segunda edição e outro, infantil, lançado no início do ano
passado -, estão disponíveis para a venda no site.
- Eu tenho, por formação e experiência de vida, ao longo destes meus 66 anos de
idade, funções profissionais no jornalismo, no radialismo (profissional de Rádio e TV) e
na literatura. Esta, com tendência à prosa. Tenho inúmeras crônicas e artigos
publicados na imprensa goiana, tocantinense e baiana e exerço trabalhos na imprensa
e no rádio desde o início da década de 1980. De vez em quando uma participaçãozinha
na comunicação social nacional – conta Antônio Oliveira.
- Na literatura, tenho alguns livros publicados, de minha autoria, e coedição de outros,
a exemplo do belo livro sobre a história do Tribunal de Justiça do Estado do Tocantins,
que teve como editora-chefe a brilhante e saudosa jornalista e publicitária – minha ex-
colega na TV Palmas -, Maria Arienar da Silva. Mas tenho dedicado muito,
principalmente nos últimos 20 anos - tempo de fundação e atuação da minha empresa
Cerrado Comunicação, Editora e Eventos -, ao jornalismo de agronegócio, sendo visto –
não sei se o sou - como um dos ícones do jornalismo deste setor no Brasil e,
principalmente, na região do MATOPIBA (acrônimo de Maranhão, Tocantins, Piauí e
Bahia) – diz.
Para Antônio Oliveira, chegou um tempo em sua vida, “como chega na vida de todos
nós, em que temos que repensar, se reinventar, buscar novos rumos e, assim,

continuar a se realizar plenamente. Pensei muito em deixar, definitivamente, o
agronegócio”, revela.
- Porém, refleti que gosto muito, me sinto útil ao processo de desenvolvimento deste
importante setor da economia regional e nacional. Desta forma, não posso sair desta
área, ao menos neste momento de pleno desenvolvimento da agropecuária e da
piscicultura – este tem sido meu foco principal - na minha região e em todo o Brasil.
Todavia, Oliveira, diz que decidiu dividir melhor o seu tempo entre o jornalismo e a
literatura, inclusive fortalecendo este braço de atuação da sua empresa,
denominando-o de Cerrado Editorial, pela qual, conforme ele, ter com suas obras, “um
lugarzinho no mercado livreiro regional e nacional”, estendendo esta oportunidade
aos pequenos autores que, da mesma forma que ele, buscam um horizonte para o seu
trabalho literário.
O autor e jornalista revela ainda que obras inéditas ainda serão lançados neste
semestre.
Os livros
Do jornalismo de agronegócio, Oliveira levou para a literatura, o “Elas na Aquicultura –
primeira coletânea de entrevistas”. Prefaciado pela Médica Veterinária Sanitarista,
Meg Felippe (ex-rede Carrefour) , a obra, a primeira de uma série, traz uma coletânea
de entrevistas com 13 mulheres que fazem a aquicultura brasileira bem melhor e cada
vez mais ganhando espaço no Brasil e no mundo. São experiencias de vida, de
resiliência, de empreendedorismo, e de visão de mundo. Falas que motivam a vida
pessoal e profissional daqueles que as leram ou vão ler.
Esta obra será lançada na Aquishow Brasil 2024, uma das principais feiras de
aquicultura do Brasil com projeção nacional e internacional, que se realiza todos os
anos em São José do Rio Preto (SP). Neste ano, o evento será realizado entre os dias 21
e 23 de maio.
Outro livro que o jornalista e escritor leva do agronegócio – “e muitos deste setor virão
por minhas mãos”, acrescenta Oliveira – para a literatura é o “Minha luta pelo
desenvolvimento da piscicultura no Tocantins – Dos nativos a tilápia”. Prefaciado
pelo Professor e Doutor Ricardo Pereira Ribeiro, Associado do Departamento de
Zootecnia da Universidade Estadual de Maringá e coordenador do Peixe Gen e uma
das maiores autoridades em tilapicultura do Brasil.
Diz Ricardo Pereira em seu texto:
“Somente um grande escritor poderia descrever em forma narrativa essa linda história
da piscicultura no Estado do Tocantins. Antônio Oliveira é este homem.
Apesar de sua narrativa sobre a piscicultura tocantinense ter iniciado a partir de seu
primeiro contato com esta atividade, em 2003, sua percepção é tão envolvente que
remete a toda a história dessa atividade nesse grande estado, pois faz a devida
menção aos principais atores que construíram com essa bela história, sejam eles

produtores; grandes pioneiros e visionários; pesquisadores; profissionais da extensão
rural e autoridades que tiveram ação definitiva e fundamental para que esta história
fosse construída dessa forma e narrada aqui tão brilhantemente...”
Como o leitor pode notar nas palavras do Professor Ricardo, a o livro conta a história
da evolução da piscicultura do Tocantins desde 2003 até os dias atuais, culminando
numa grande vitória: a legalização do cultivo de tilápia no Tocantins.
Observação: embora tenha o título na primeira pessoal, o livro cita os principais atores
daqui e alhures.
“O homem Abílio Wolney – a verdade sobre sua história e seu caráter”, é uma obra
de segunda edição e ampliada em informações históricas. Autografado pelo Juiz de
Direito da Comarca de Goiânia, Dr. Abílio Wolney Aires Neto, o livro é considerado por
muitos críticos, inclusive por colegas jornalistas da área de Cultura, “uma ousadia” do
autor, por confrontar com o grande escritor e imortal da Academia Brasileira de Letras,
Bernardo Élis em sua obra “O Tronco”, que é história do povo dianopolino, no caso
conhecido como “A Chacina dos Nove”, ou “Barulho”, mas de uma forma romanceada
e deturpada.
Isto se deu, a princípio, conforme o jornalista, por meio de artigo de página inteira
publicado no início dos anos 1990 pelo caderno de Cultura do jornal Diário da Manhã,
de Goiânia – depois de rejeitado pelo editor deste e, da mesma forma, pelo seu colega
do então muito rico caderno cultural do Jornal Opção, também de Goiânia
Um trecho do prefácio, escrito pelo neto do meu personagem central:
“... É trabalho de pesquisa, no coleio dos fatos protagonizados, com a qualidade de
resumir numa só obra a saga do protagonista, onde hoje está Dianópolis, sudeste do
Tocantins, de par com Barreiras, oeste da Bahia. E vem com o sabor de um
documentário jornalístico, resultado de anos de vivência na Terra das Dianas, colhendo
aqui e ali da tradição oral, lendo tudo a respeito e descerrando o pano de boca dos
acontecimentos, biografando, atravessando o épico, a política, o poder, a tragédia, as
quedas e ascensões até o sequestro e morte dos nove ou dez reféns.
Rico nas fontes e bibliografia, documenta tudo, faz remissão aos anais
do Diário do Congresso Nacional de abril de 1919, passa pelos autos do processo
goiano que apurou as responsabilidades do Juiz e comissionados e esclarece em
caracteres de monografia, com o arrojo de Dissertação.

E denuncia... A comitiva policial que forma a coorte do Juiz Celso Calmon
visava, ao final, promoções e vantagens escusas; o soldado era um elemento
despreparado, que não compreendia a própria função a desempenhar; era um
medroso feito homem, desde que armado, assim escondido atrás da espingarda
sobraçada, da comblain a tiracolo, feito uma canga dependurada no pescoço, e que no
final só lutaria para não morrer; eram todos subornáveis, corruptos, porquanto sabiam
que os donos do poder, os políticos que estavam por trás de tudo, não se preocupavam
com ordem nem justiça, senão com medidas capazes de assegurar seus votos, suas

eleições. Abílio era uma oposição perigosa no nordeste goiano, com os arroubos de
chefe local.
Por aí vai o jornalista Antônio Oliveira, pervagando essas estradas que deram um épico
e que o vai consagrando como escritor...”
Em síntese, o livro narra o poderio da oligarquia dos Caiado de séculos passados e o
massacre de familiares do Cel. Abílio Wolney, como consequência da barbárie de
líderes políticos do “Goiás do Sul” contra um líder do “Goiás do Norte”. Uma história
envolvente reportada por vários escritores brasileiros.
Por fim, “A BORBOLETA QUE DESCOBRIU SEU VOAR” foi uma grata surpresa da
pedagoga tocantinense Cáritas Gomes de Oliveira Almeida, filha de Antônio Oliveira.
Muito didático, o livro foi lançado no final de 2022, com lançamento em Palmas e na
Feira Literária de Barreiras, no oeste da Bahia. Ele conta uma história infantil que trata
do poder transformador do acolhimento a pessoas com algum tipo de deficiência – no
caso, uma borboleta. Assim, narrativa e ilustração, em um casamento perfeito,
conduzem o leitor pelos caminhos da leitura.