Quinta, 21 de Novembro de 2024

Monumento Natural valida plano de prevenção, manejo e combate ao fogo

O Plano prevê o aprimoramento das ações relacionadas ao fogo na Unidade de Conservação

Foto: G1
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18 maio, 2021 às 21:02

Nesta segunda-feira, 17, a equipe técnica do Monumento Natural das Árvores Fossilizadas do Tocantins (Monaf) retomou as atividades presenciais, com a reunião de validação do Plano de Prevenção, Manejo e Combate a Incêndios Florestais de 2021.

“A medida surge com a necessidade de adotarmos mecanismos, que nos permitam atuar eficazmente no manejo, controle e extinção dos incêndios florestais de forma preventiva, evitando danos, muitas vezes irreparáveis ao meio ambiente”, afirma Hermísio Alecrim, supervisor do Monumento Natural.

De acordo com o supervisor do Monaf, o conceito do Manejo Integrado do Fogo (MIF) será utilizado como estratégia de controle do fogo. “O MIF será usado como ferramenta de gestão territorial, envolvendo de forma efetiva os proprietários das áreas rurais no planejamento, implementação conjunta e compartilhamento do conhecimento e habilidades no uso controlado do fogo”, conclui Hermísio Alecrim.

O documento aponta que cerca de 150 propriedades rurais, privadas, formam o Monaf, onde a principal atividade desenvolvida é pecuária de pequeno porte e agricultura de subsistência especificamente na Zona de Uso Sustentável, atualmente permitidas pelo Plano de Manejo, com base no SNUC (Lei 9.985/2000).

Conforme descrito no Plano, a cultura local de manejo dessas áreas inclui a utilização do fogo, como ferramenta para as práticas de limpeza das áreas de pastagem extensivas, agricultura, entre outras, durante o período que vai de maio a outubro (período seco) aumentando as ocorrências de incêndios que afetam importantes áreas de cerrado natural.

Dentre as áreas prioritárias para o manejo com fogo e possíveis combates a incêndios florestais, serão priorizadas aquelas com históricos de maior risco de incêndios, nos últimos sete anos, como os percursos das rodovias TO 222 e 130 que cortam o Monaf, sítios fósseis, áreas com elevada importância ecológica e pequenas propriedades em áreas sensíveis a incêndios florestais.