Na manhã desta quinta-feira, 13, o secretário da Cultura Tião Pinheiro, a secretária executiva Valéria Kurovski e a secretária dos Povos Originários e Tradicionais, Narubia Werreria, reuniram-se para dialogar sobre estratégias de promoção da cultura indígena, quilombola e tradicional no Tocantins. O objetivo do encontro foi tratar da construção de um Acordo de Cooperação para colaborar e traçar planos para a execução de políticas públicas culturais voltadas aos povos originários. Uma das atividades do trabalho coletivo será em torno de novos editais específicos da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB) para esses públicos.
Na ocasião, o secretário Tião Pinheiro destacou a relevância da parceria para atingir mais fazedores de cultura nas comunidades indígenas, quilombolas e tradicionais, e relembrou o sucesso na aplicação da Lei Paulo Gustavo no Tocantins, que está entre os quatro estados que mais executaram os recursos da lei, com 91,2% já pagos aos selecionados. “Nossa experiência com a LPG demonstrou que o processo de busca ativa é fundamental para atingir agentes culturais de norte a sul do estado. Para a PNAB queremos fortalecer ainda mais essas ações. Vamos trabalhar juntos e somar forças para continuar seguindo o exemplo que estabelecemos e chegar a ainda mais pessoas”, disse.
Para a secretária Narúbia Werreria, é muito importante pensar a cultura de forma especializada aos povos originários e tradicionais. “Essa parceria entre a Secult e a Sepot atenderá as especificidades de cada um, com ainda mais ênfase em todos os projetos, tanto na PNAB, como em conferências a serem realizadas. No sentido de trazer realmente uma gestão participativa de cultura para a população indígena e tradicional no Estado, a Secult segue uma tendência que já ocorre em todo país”, comentou.
De acordo com o gerente de Convênios e coordenador do Núcleo de Editais da Secult, Tales Monteiro, a ideia é melhorar ainda mais os atendimentos às comunidades tradicionais através da segmentação de editais, durante a execução da PNAB. “Os editais não serão apenas para premiações, como também para realização de projetos, para a manutenção das atividades culturais, como festas, festejos tradicionais das comunidades, e também para que desenvolvam suas próprias obras, produtos culturais e artísticos, como livros e filmes, por exemplo”, explicou.